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Não entre em pânico se o seu filho ouve vozes

  • brunabohnpsico
  • 23 de fev. de 2023
  • 2 min de leitura



Ouvir vozes na infância pode ser caracterizado por uma reação frente a alguma situação que a criança/adolescente está passando e apresenta dificuldades para administrar. A partir disso, ouvir vozes não é um problema, o problema é a reação das pessoas ou da criança em relação a essas vozes e o seu impacto. Considera-se que nem sempre é um problema, pois existem muitas pessoas que ouvem vozes e levam vidas eficazes.

As vozes estão lá por uma razão, dizer algo e muitas vezes essa função é protetiva, o que significa que serve como proteção de algo ou alguém. Podemos pensar em como o corpo reage a reações físicas, por exemplo, cair, se machucar... Nosso corpo entra em ação para reagir a esses eventos e em próximos dias o corpo vai se reconstruindo, por exemplo, fazendo uma casquinha para melhorar o ferimento.


Como vozes aparecem?

Ao longo da vida elas podem surgir, não nascemos com elas, como mecanismos de defesa para negação e entram em ação para nos ajudar a passar por situações difíceis.

Como ajudar as crianças/adolescentes que ouvem vozes?

Se mostre calmo, sem julgamentos, preste auxílio, forneça empatia, escute, valide, explore as vozes e não evite, aceite elas, normalize que também existem outras pessoas que ouvem vozes, você não é o único, tenha impressão positiva e o fenômeno de audição dessas vozes. Pois as crianças ao ouvirem as vozes já fazem um julgamento referente a isso e uma das razões referente ao preconceito é a cultura e como a família recebe esses assuntos no seu contexto. Há muitas informações sobre as vozes, se aprofunde nelas e não vá direto para a psiquiatria.


A criança precisa de ajuda com as vozes?

Escute a natureza delas, pode ser um amigo imaginário, neste contexto a criança tem controle sobre a situação, quando o amigo vem ou vai embora, essa situação é saudável e não precisa fazer nada. A imaginação também é considerada dentro da normalidade, assim como brincadeiras acordado, relembrar memórias, debate interno exemplo: ah será que vou comer pizza hoje, que vestido posso usar, não pegue o lápis do amiguinho...

Exceto se a criança se refere que está com um problema e precisa de ajuda. Então classificamos como algo a ser investigado. As vozes se tornam um problema quando atrapalham a criança no dia a dia, interfere em seus relacionamentos, outro extremo é quando a criança sente que não tem controle, quando as vozes têm uma mente própria e fazem o que querem com ela. É importante determinar qual o sentido e se há angústia.


 
 
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