SAÚDE MENTAL INFANTIL

Quando uma criança ou adolescente enfrenta algum tipo de sofrimento, como angústias, medos ou conflitos intensos, é necessário direcionar atenção especial aos componentes emocionais e relacionais envolvidos. Devemos promover ações como acolher, escutar, cuidar, bem como auxiliar para uma melhor qualidade de vida desses sujeitos.

Muitas vezes, os sintomas físicos são resultados de experiências de sofrimento psíquico provenientes de diversas fontes, como a relação do indivíduo com instituições, com a família e consigo mesmo, entre outros. Esses fatores podem influenciar e manifestar-se de forma física no corpo.

Devido ao estágio de desenvolvimento em que se encontram, as crianças têm uma capacidade limitada de atribuir o desconforto a uma fonte interna, o que as leva a expressar seus problemas emocionais por meio de comportamentos desadaptados. Geralmente, são os adultos responsáveis que identificam os problemas de saúde mental em crianças, e sua capacidade de identificação está relacionada às informações que possuem sobre o assunto e aos recursos de tratamento aos quais têm acesso. Por esse motivo, um processo de diagnóstico em crianças deve envolver uma equipe multiprofissional, que inclui professores, pediatras, pais, registros escolares e outros recursos relevantes.